A menina Teresa desde pequena carregava três sonhos e a vida concedeu-lhe cada um deles. Contudo, ao crescer a mulher Teresa percebeu que os sonhos por vezes são duras realidades. Será que nesta história as lições foram difíceis? A simplicidade da visão ajuda o caminho, vem daí.
-Sinopse de como nos conhecemos-
Fui convidada a escrever um artigo no "Ontem é só memória" - o blogue da Teresa, e a partir daí o meu convite para que ela partilhasse a sua história foi imediato. A resposta foi positiva mas misturada com o receio de a sua história não ser tão inspiradora como as outras. Eu respondi-lhe como acredito: todas as histórias são importantes e de valor. Cada história pode mexer apenas com um determinado tipo de pessoa, isso relaciona-se com a personalidade, gosto e sonhos de quem lê. Cada pessoa tem a capacidade de ser imensuravelmente inspiradora, mesmo nos atos que à primeira vista são banais.
-Sinopse sobre a Teresa-
Teresa Isabel (Isy) Silva - tal como se apresenta por escrito no seu espaço digital, é uma aquariana teimosa de 30 anos nascidos e criados no Porto. Autora de uma trilogia publicada ("Linha Desfalecida") tem a escrita como uma bonita parte das suas paixões.
Licenciada em Ciências da Comunicação no ISMAI sempre trabalhou e estudou simultaneamente, tempo do qual confessa ter saudades. Desde 2008 que é blogger e técnica administrativa numa empresa de segurança. De gostos tem as viagens e a novidade da descoberta dos locais, principalmente se forem dos que ficaram marcados pela História.
Esta história de vida vai ser contada de uma forma diferente. Por cada lição vais ler um bocadinho da vida contada pela própria Teresa. Ninguém conta melhor a história de uma vida do que a pessoa a quem a vida pertence.
Desliza para baixo.
- Lições de vida na primeira pessoa-
-Da Teresa para nós- 1. Nem sempre alcançar os nossos sonhos nos leva à felicidade Dizem que o sonho comanda a vida. Isso é uma grande verdade, porém quantos de nós passaram anos a lutar por um sonho e depois de o alcançarem pensaram "não era bem isto que eu queria"? Posso vos dizer que desde criança tinha três grandes sonhos de vida: Editar um livro, licenciar-me e casar. Fui uma sortuda, antes de 25 anos já tinha realizado os meus sonhos, e acreditem estava orgulhosa de mim por o ter feito. Tinha em mim aquela sensação de missão cumprida, porém e apesar de ter ficado feliz com as realizações, percebi que elas não me iam fazer feliz. Editei três livros, e posso dizer que foi das maiores desilusões da minha vida, tudo o que podia correr mal, correu, por isso acabei por colocar a escrita de lado, escrever livros em Portugal com qualidade é fácil, difícil é encontrar uma editora e um mercado recetivos. Com a licenciatura foi mais ou menos parecido, sinto-me feliz por ter o meu curso, mas durante muitos anos (cerca de 5 anos) trabalhei em call-centers porque não arranjava emprego na minha área, pensava que a realização deste sonho me ia levar a um futuro melhor, mas acabou por não ser nada disso. Já o casamento, foi um sonho que realizei, mas que com o divórcio me serviu para perceber que prefiro estar sozinha. Existe uma lição a tirar disto que estive a dizer, lutar pelos sonhos é bom, eu diria mesmo que é algo que todos devemos fazer por nós, mas não devemos acreditar que depois de os atingirmos chegamos a algo melhor. Como o nome indica são sonhos e não realidades. 2. Não criar expectativas nas coisas e nas pessoas É importante manter o pensamento positivo, mas é um erro criar ideias erradas sobre algo ou alguém. Durante muitos anos acreditava no melhor das pessoas e das coisas, mas com o passar dos anos, aprendi a pensar de forma fria e calculada. Não vou achar que um amor ou amizade é eterna, ou não vou achar que aquilo não me vai acontecer. As coisas mudam, nós mudamos, as circunstâncias mudam e o mesmo acontece com as pessoas que nos rodeiam. Saber que as pessoas podem mudar para pior ajudou-me a aceitar que as realidades em que vivo podem mudar e a não ficar triste ou desiludida com o que aconteceu. Simplesmente é assim e ponto final. 3. Simplificar As pessoas são por natureza seres complicados, mas é preciso relativizar as coisas e viver com pensamentos simples. Habitualmente digo em tom de brincadeira que o meu mantra é "keep it simple and stupid", e acreditem que é bem verdade, não compliquem, as soluções mais simples e por vezes aparentemente estúpidas são as melhores.
4. Amar um animal é compreender uma maneira diferente de amar No outro dia li algo como "só quem amou um animal é que consegue compreender que existem várias formas de amor". Esta é das mais puras verdades, se tirarmos por dia cinco ou dez minutos para estarmos com os nossos animais de estimação, vamos perceber que temos muito a aprender com eles. Primeiro porque eles nos amam de uma forma incondicional, para eles somos tudo, eles dependem de nós e sabem retribuir, e se pensarmos bem, nós dependemos deles, seja pelos momentos de lazer, seja pelo carinho, seja porque são especiais para nós. Amar um animal é uma das formas amor mais puras, correspondidas e simples que existe. 5. Não viver para agradar a ninguém Quando a Joana me convidou para este desafio, eu fiquei um tanto ou quanto assustada, não me considero uma pessoa inspiradora. Tenho uma visão muito fria e simples das coisas que me rodeiam, nunca fiz voluntariado, cuidei de crianças, ou participei em petições. Não faz parte da minha maneira de ser, e não me sinto confortável nesses ambientes. Gosto de reciclar, de dizer olá às pessoas de manhã quando entro no café, e tento ser sempre educada com todos, mas não me considero um exemplo, porque as pequenas coisas que faço todos os dias, e que considero positivas, não as faço para agradar a ninguém. Faço porque me deixam satisfeita. cada um deve encontrar as pequenas coisas quem tornam o dia melhor e não apenas fazer porque parece o cenário ideal.
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Boas Aventuras,
Solo Adventurers Joana & Teresa