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Solo Adventurer Joana

Qual é o teu ponto de partida?


O final de tarde de dia 29 de maio foi de calor e muita felicidade. Conheces aquela emoção de quando encontramos pessoas com quem temos muito em comum? O momento em que validamos mais um pouco a ideia de que não estamos sozinhos/as na nossa missão? Foi um momento desses e de muito mais.

O convite veio do projeto Ponto de Partida Lab da Universidade de Lisboa e claro que o Solo Adventures e os seus Sonhadores Praticantes não podiam recusar. Para além de uma oportunidade de partilha sobre a nossa missão foi também de inspiração conjunta com a intervenção das pessoas que deram de si algo extremamente valioso: tempo.

Quem é o Ponto de Partida Lab?

"Um projeto inclusivo de educação informal orientado para o desenvolvimento de soft skills dos estudantes da Universidade de Lisboa. Este projeto, associado ao ISCSP-Cidadania, prevê a realização de diversas atividades que promovem o desenvolvimento de competências em contexto social, na interação com os outros.

Com o objetivo de criar Experiências Educativas IN (INclusivas, INformais e INspiradoras), o projeto, coordenado por Cláudia Vaz, docente do ISCSP-ULisboa, está organizado em cinco laboratórios sociais (CESVLab, Storytelling Lab, Empathy Lab, City Lab e VUCA Lab), numa experiência tailor made, à medida de cada estudante."

Foram acumulados de minutos que se tornaram horas, onde se abordaram pontas soltas e como alguém se pode tornar num(a) sonhador(a) praticante, ou seja, um especialista das ideias à prática.

Fechamos este artigo como encerrámos parte da partilha num evento que foi rodeado de livros, com um poema:

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.

Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Morre lentamente...

Pablo Neruda

Boas Aventuras,

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