O mundo do trabalho pula e avança ao ritmo da actualidade, com todas as voltas e reviravoltas existe uma constante: a necessidade de ter um bom currículo. E o que é considerado um bom currículo? Ora, nada mais do que um apelo à acção. A acção de quem avalia o currículo, de pegar no telefone e nos contactar para uma entrevista. Um currículo que produz um apelo à acção, é um currículo que se destaca.
Os primeiros registos de competências e práticas surgiram há cerca de 3.500 anos, no antigo Egipto, quando artistas e estudiosos da época registavam as suas obras em papiro ou em pedra. No entanto, foi no ano de 1482 que Leonardo da Vinci cria o primeiro currículo profissional.
A importância do Currículo
O currículo, curriculum vitae, ou como também é comumente chamado pela abreviatura CV, é um documento escrito por ordem cronológica, tipo histórico, que descreve toda a trajetória educacional e profissional de um indivíduo. É também através deste documento que se dá a conhecer as nossas competências, habilidades e aptidões. Nele podem constar cursos, formações, línguas dominadas, cartas de condução e outras valências que consideremos que nos possam destacar dos demais.
O mundo do mercado de trabalho é altamente competitivo. A aposta num bom currículo nunca é demais, isto porque: na maioria das vezes, o currículo vai ser a primeira coisa que os recrutadores vão ver sobre nós. Este vai ser o nosso cartão de apresentação, mostrando quem somos e o mais importante, porque somos a melhor escolha para a vaga à qual nos estamos a candidatar.
3 Regras de Ouro
Algo muito importante quando estamos na luta, qualquer que seja ela, é a partilha. A partilha de informação ou de experiências é o que desmistifica o medo e, às vezes, quem sabe, o meu medo pode ser o teu medo. Sentirmo-nos compreendidos e que nos identificamos com a situação de alguém, é o conforto necessário para ultrapassar uma situação. Sentirmos que detemos conhecimento sobre uma determinada situação é o que nos dá coragem para a encarar.
Na altura em que andava na luta de candidaturas de emprego, tirava muitas dúvidas com pessoas que desempenhavam ou já tinham desempenhado cargos ligados ao recrutamento.
Uma das primeiras dicas de ouro que me foi dada: saber olhar para nós e avaliar os nossos pontos fortes. Ao sabermos os nossos pontos fortes, automaticamente sabemos o que queremos destacar, quando estamos a redigir o nosso currículo.
Segunda regra de ouro: organização. Um currículo redigido de forma lógica e intuitiva tem mais probabilidade de captar e reter a atenção de quem o está a ler.
Terceira regra: inovação. Muitos de nós já ouvimos falar no CV Europass. O Europass é um dos modelos de CV mais conhecidos na Europa. É um modelo de currículo em que temos apenas de inserir as nossas informações e fazer o download do mesmo no final. Este modelo já foi o currículo obrigatório nos processos de recrutamento porém, actualmente, caiu em desuso. A menos que a empresa a que nos estejamos a candidatar tenha como factor obrigatório este modelo, hoje em dia a tendência é apostar em modelos de currículos mais originais, criativos e apelativos.
No que toca ao conteúdo a inserir, vamos lá começar pelo princípio:
Como dito anteriormente, antes de começarmos a redigir o currículo devemos analisar alguns pontos fundamentais que nos vão ajudar a criar um CV diferenciador e a candidatar-nos a funções que se adequem ao que estamos à procura. Assim sendo, deixamos-te algumas questões que te vão ajudar a definir os teus objectivos, características e qualidades. Depois dessa reflexão, estarás preparad@ para escrever o teu Curriculum Vitae.
O que eu gosto de fazer?
O que eu sei fazer?
O que eu ainda não sei fazer?
Em que tipo de função quero trabalhar?
Quais as empresas onde gostaria de trabalhar?
Para desempenhar a função que quero ter, que competências tenho?
Para desempenhar a função que quero ter, que competências ainda tenho que adquirir (e como)?
Qual a história que vou contar sobre mim?
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