O termo “ecoansiedade” está intimamente ligado com o impacto causado pelas consequências das alterações climáticas na saúde mental de quem se preocupa de forma intensa com este tema. É a população mais jovem que continua a ser o principal alvo deste distúrbio psicológico, que afeta cada vez mais pessoas.
As preocupações ambientais podem funcionar como verdadeiros gatilhos, desencadeando problemas como stress, ansiedade, ataques de pânico, pensamentos obsessivos, perda de apetite e insónias.
Assim, a ocorrência de fenómenos como incêndios florestais, extinção de espécies, cheias, aquecimento global, etc.. geram nos “ecoansiosos” sensações de desânimo, descrédito, medo e tristeza. As pessoas afetadas tendem a achar que a sua capacidade de reverter a situação do planeta é nula, tendo em conta a gravidade da situação climática. Então, sentem que são demasiado pequenas para que possam fazer a diferença e alterar o rumo desta problemática. Este sentimento de impotência é uma verdadeira fonte de ansiedade, que tem tendência a agravar-se com o crescente número de notícias, vídeos e imagens que são divulgados nos media sobre o tema.
Na próxima crónica, vamos perceber melhor como evitar ser afetado por este problema, bem como reduzir o seu impacto na saúde mental.
Vemo-nos no próximo nível?
Beatriz Bernardo
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